Eu me sinto exatamente da mesma forma e com as mesmas questões, sem tirar e nem pôr. E acho que não tem muito segredo, o jeito é fazer agora o que poderia ter feito antes, porque depois vamos estar com 40 e lamentando das mesmas coisas. Como diz os antigos, não adianta chorar o leite derramado. Vamos fazer o que queremos, claro que dentro das possibilidades de cada um. E acima de tudo, não se comparar. É difícil, é quase automático, mas para o bem da nossa saúde mental o melhor é não se comparar. Adotar essa postura foi o melhor que consegui para aliviar um pouco o peso dessas questões.
obrigada pro nomear algo que nem sabia ao certo que sentia!! desde o final do ano passado e recentemente ao fazer 36 (meudeus?) fico sentindo essa coisa de onde foi parar o tempo, medo vago da morte, minha e dos meus, horror de sair de casa e querendo loucamente encher meus finais de semana de coisas pra sair de casa. no geral esse medo vago e amplo de tudo.
Eu sinto e penso da mesma forma que vc, Ka! O tempo tá passando tão rápido que eu tô mal dando conta de fazer as coisas... depois da pandemia eu desaprendi um pouco como viver, sei lá... ao mesmo tempo em que faço planos, quero sair aos fds e encontrar amigos, viajar, ir a shows, tem hora que eu só quero ficar em casa reclusa dentro do meu casulo e não ver ninguém.
Sobre o sentimento de estar constantemente atrasada, me identifico demais também. Infelizmente a gente cresceu achando que nossa vida seria como a dos nossos pais, que aos 30 já teríamos carro, casa própria e uma família feliz de comercial de margarina...
Perceber a passagem do tempo e sentir que o estamos desperdiçando é muito ruim... mas sinto que é um efeito pandêmico que atingiu todo mundo da mesma forma.
Tive que ir ao banheiro no meio do texto. É exatamente assim que me sinto aos 30, so que ao contrário de tu, quando fiz essa idade nesse ano estava ja em crise. Como se todos estivessem andando e eu ainda não sei o que fazer com a minha vida e perdendo o tempo das coisas. Enfim, eu te entendo e isso, por mais que eu tente ignorar as vezes, é um grande assunto pra mim, traumatico até . Obrigada por voltar a escrever, sempre gostei da forma como vc escreve, desde o tempo do Hey Cute.
Então... essa questão da comparação é delicada pra mim. Racionalmente eu sei que me comparar com os outros é altamente tóxico e me adoece, mas muitas vezes eu não consigo parar de fazer isso, sabe? Tem momentos que eu consigo trabalhar melhor a minha gratidão e entender que cada jornada é única, que eu sou abundante, que tenho muitas oportunidades etc. Em algumas fases a comparação gera zero efeito em mim mas em outras (como agora) me dá um nó na garganta.
Depois da pandemia, o conceito de tempo ficou meio bugado mesmo. Eu acho que toda aquela movimentação e tudo que ela trouxe adicionou tanta carga na nossa vida que a gente ainda tá com dificuldade de lidar. Coletivamente, acho que a pandemia catalisou a ressignificação da nossa relação com o trabalho. Só que, quando a gente vai falar dessa relação, ela acaba puxando outras mil coisas que são difíceis de lidar como não saber o que quer construir na vida, sobre dificuldade de colocar valor no nosso trabalho, colocar limites etc. Esse assunto dá pano pra manga!
Eu me sinto exatamente da mesma forma e com as mesmas questões, sem tirar e nem pôr. E acho que não tem muito segredo, o jeito é fazer agora o que poderia ter feito antes, porque depois vamos estar com 40 e lamentando das mesmas coisas. Como diz os antigos, não adianta chorar o leite derramado. Vamos fazer o que queremos, claro que dentro das possibilidades de cada um. E acima de tudo, não se comparar. É difícil, é quase automático, mas para o bem da nossa saúde mental o melhor é não se comparar. Adotar essa postura foi o melhor que consegui para aliviar um pouco o peso dessas questões.
obrigada pro nomear algo que nem sabia ao certo que sentia!! desde o final do ano passado e recentemente ao fazer 36 (meudeus?) fico sentindo essa coisa de onde foi parar o tempo, medo vago da morte, minha e dos meus, horror de sair de casa e querendo loucamente encher meus finais de semana de coisas pra sair de casa. no geral esse medo vago e amplo de tudo.
obrigada por esse texto <3
Que maravilha te "ouvir" Karla!
O que passamos com a pandemia foi mto pesado, e acho que todo mundo que eu conheço ainda sente o que rolou...
e sobre essa corrida da vida, se perceber ja é metade do caminho né?
trabalhando a mente todos os dias um pouquinho pra dar valor ao hoje, a caminhada.
nesse mundo de ansiosos, viver o hoje é MUITO difícil.
Obrigada pela reflexão Ka!
Parece que fui eu quem escrevi esse texto rs
Eu sinto e penso da mesma forma que vc, Ka! O tempo tá passando tão rápido que eu tô mal dando conta de fazer as coisas... depois da pandemia eu desaprendi um pouco como viver, sei lá... ao mesmo tempo em que faço planos, quero sair aos fds e encontrar amigos, viajar, ir a shows, tem hora que eu só quero ficar em casa reclusa dentro do meu casulo e não ver ninguém.
Sobre o sentimento de estar constantemente atrasada, me identifico demais também. Infelizmente a gente cresceu achando que nossa vida seria como a dos nossos pais, que aos 30 já teríamos carro, casa própria e uma família feliz de comercial de margarina...
Perceber a passagem do tempo e sentir que o estamos desperdiçando é muito ruim... mas sinto que é um efeito pandêmico que atingiu todo mundo da mesma forma.
Adoro seus textos! :)
Tive que ir ao banheiro no meio do texto. É exatamente assim que me sinto aos 30, so que ao contrário de tu, quando fiz essa idade nesse ano estava ja em crise. Como se todos estivessem andando e eu ainda não sei o que fazer com a minha vida e perdendo o tempo das coisas. Enfim, eu te entendo e isso, por mais que eu tente ignorar as vezes, é um grande assunto pra mim, traumatico até . Obrigada por voltar a escrever, sempre gostei da forma como vc escreve, desde o tempo do Hey Cute.
Então... essa questão da comparação é delicada pra mim. Racionalmente eu sei que me comparar com os outros é altamente tóxico e me adoece, mas muitas vezes eu não consigo parar de fazer isso, sabe? Tem momentos que eu consigo trabalhar melhor a minha gratidão e entender que cada jornada é única, que eu sou abundante, que tenho muitas oportunidades etc. Em algumas fases a comparação gera zero efeito em mim mas em outras (como agora) me dá um nó na garganta.
Depois da pandemia, o conceito de tempo ficou meio bugado mesmo. Eu acho que toda aquela movimentação e tudo que ela trouxe adicionou tanta carga na nossa vida que a gente ainda tá com dificuldade de lidar. Coletivamente, acho que a pandemia catalisou a ressignificação da nossa relação com o trabalho. Só que, quando a gente vai falar dessa relação, ela acaba puxando outras mil coisas que são difíceis de lidar como não saber o que quer construir na vida, sobre dificuldade de colocar valor no nosso trabalho, colocar limites etc. Esse assunto dá pano pra manga!